domingo, 23 de dezembro de 2007

Tinha algo errado

Ontem a noite experimentei uma das piores sensações que eu já tive na vida. A temperatura do meu corpo oscilou entre 38,5 e 39 graus.. e eu cá absolutamente só e incomunicável (faltou energia no prédio e o meu telefone por não ter fio, emudeceu..)
Alucinações, corpo tremendo, memórias de infância: experimentei um típico filme B bem filho da puta, pior, sem companhia para segurar minha mão, medicar, consolar ou ao menos explicar o que estava acontecendo comigo. Não conseguia agir. Lá pelas tantas da madruga tomei mais uma dosagem de tylenol e acho que adormeci. Não lembro de muita coisa, só dos flashes que invadiam minha memória, da tremedeira e de cantar e chorar feito maluca. Acho que cantei "Estrela", de Gilberto Gil, porque hj pela manhã essa música não saía da minha cabeça.
Poxa! Tive a impressão que que minhas hemácias iam se desmineralizar e eu escorreria para dentro do meu colchão. Tive medo!

Uma boa semana a todos! Espero poder ter também eu uma boa semana..

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Teus lábios


Os teus lábios são loucos viajantes
Que gostam de perder-se no caminho,

Voltar atrás, recomeçar, devagarinho,
Como se fossem dois principiantes..

E eu, como viagem por fazer,
Vou-me alongando nesse teu perder.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Nesses últimos dias direcionei meus pensamentos para um horizonte de lembranças e desejei que pelo menos a metade das figuras que me surgiam, fossem realmente parte da minha vida. Meu coração observava cada movimento que meus olhos faziam, como se procurassem algo.. Alguma resposta que minha boca não era capaz de pronunciar.
Nada mais saciava a minha ânsia de conhecimento, precisava me distanciar, sair do convívio de pessoas que não me acrescentavam em nada. Então eu fui..
Decidi ficar reclusa em minha própria alma, e observá-la atentamente, foi então que pude observar que aquilo começava a preencher o meu vazio..

Estranho talvez, alguém escrever isso. Há coisas na vida, que são incompreensíveis.. Normal? Sei lá!

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Não tenho um título e nem tô afim de um.. Entendeu?

Está chegando ao fim.. 2007 é quase passado..
Nossa!Descobri que é horrível não saber se vou ou se fico... Mas pior que isso, e não querer ir e nem ficar.
É como dizia o grande Raul Seixas: "Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo"
E de uma forma inacreditável, eu mudei. Ora pra melhor, ora pra pior. Fiz coisas de que me orgulho e de que me envergonho. Amei, sorri, chorei, gritei, reinvidiquei, sofri. Acho que poucos anos da minha vida foram tão intensos quanto esse. Eu que tinha tanta certeza de quem eu era, agora já nem sei quem sou.

Que droga!

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

EU QUERO MEU CARRO!!!












VUMMMM.. Decidi comprar um carro! Mas não um carro qualquer.. Quero um carro lindo e confortável. Quero um carro que possa me levar onde eu quiser, que eu possa dirigir cantando bem alto e xingando as pessoas que se incomodarem com isso. O modelo? Ahh.. Pode ser um Fox ou um CrossFox, eu gosto dos dois. Eles são simplesmente liiiiiiindos! Então, quero um desses.

Na minha infância eu vi muitas garotas filhas da burguesia ganharem um carro ao completar 18 anos. O carro era a chave da vida adulta. Servia como um divisor de águas: antes – apenas uma guria, depois – uma menina-mulher. Eu achava isso o máximo, uma experiência única! Ter um carro.. Poxa! Era tudo de bom!

Passei muitos dias da minha infância me questionando: E eu? De quem eu iria ganhar um carro? Quem iria me presentear com uma máquina daquelas quando eu chegasse aos 18?

Bom.. Cheguei aos 18. Até já passei deles. Quanto ao meu carro? Bem.. Deixa isso pra lá, melhor não comentar..

Contudo, não deixei de gostar e de sonhar com o “meu carro”. Muito pelo contrário, agora gosto ainda mais de carros e, para completar, meu namorado entende muito sobre eles e estou aprendendo com ele também.

Hoje uma das atividades que mais me agrada é escolher e comprar carrinhos para completar minha coleção que ainda é bem sutil..

Continuo querendo meu carro. Quero um carro com muito estilo e beleza. Um que seja luxuoso e possante. Que eu possa arrasar dentro dele!

Andei pesquisando o preço de alguns modelos e bem no meio dos meus devaneios automobilísticos, freei bruscamente, quase capotando: já viram quanto custa um carro desses? Ui.. deu medo! Poxa.. 15, 20, 25 mil reais é pouco. E as dificuldades do financiamento? Só 80% até determinado ano, tem que ter trocentos avalistas, a parcela é caríssima, os juros são um assalto.. enfim, não querem me deixar comprar meu carro!

Conferindo minhas despesas mensais e olhando atentamente para o meu salário tive uma grande revelação: impossível comprar até um fusquinha 82. O jeito é aguardar mais um pouco e andar a pé mesmo.

Lela Almeida, professora-mestra. E continua andando a pé..

domingo, 16 de dezembro de 2007

Comentando o cometário do que ja foi comentado..

Talvez eu te ame tanto ao ponto de sentir falta até de umas boas palmadas.. Talvez tu tenha mesmo razão.. Então pq tanto talvez se já temos certeza do que queremos?

UM POUCO DE MIM

Subterfúgios me perseguem, mas não consigo fazer deles uma constante em minha vida. O silêncio tem se tornado a mais angustiante companhia, que grita com uma voz atordoante e quando tento dormir, fica sussurrando o que não quero ouvir. Quanto mais tento esquecer, mais meus sentimentos afloram-se.

É.. por mais complexos que os sentimentos pareçam ser, sempre há aquele resquício de dor e saudade, que superam os bons momentos que foram vividos. Nesses momentos vem aquele questionamento: por que será que os maus momentos superam os bons? Deve ser alguma forma de amadurecimento, ou aprendizado, não sei ao certo. Se alguém souber, por favor me diga!


sábado, 15 de dezembro de 2007

AINDA SOBRE OS SÁBADOS..

Talvez tu não me conheça ainda.. Talvez tu não tenha me olhado dentro dos olhos e visto a profundidade de minha alma.. Talvez eu tenha preferido a tua companhia que outra coisa qualquer.. Talvez eu tenha te falado sobre o quanto gosto de andar pelo centro da cidade aos sábados e, ainda assim, tu permaneceste dormindo demais.. Talvez eu seja outra.. Talvez eu seja hipócrita o bastante para escrever sobre aquilo que não sou e que nunca chegarei a ser.. Talvez tu não tenha percebido que sou constituída de muitos "Eus".. Talvez..

CARPE DEAM

Hoje é sábado.. Obaaaaaaaaaaaaaaaa!

É dia de fazer compras, de andar atoa pela Maciel Pinheiro.. É dia de ligar o som bem alto [sem vizinhos chatos do prédio se incomodarem].. É dia de comer pizza e tomar coca-cola lá na 13 de Maio.. É dia de folhear todas as revistas lá na banca do Orlando e, talvez, comprar alguma.. É dia de assistir aos três filmes piratas que comprei e ainda não tive tempo de vê-los.. É dia de gastar mais tempo na net sem me preocupara com horário de trabalho.. Hoje é dia de não ter horário algum a cumprir.. Hoje é sábado gente! E eu AMO todos os sábados!

Então.. CARPE DEAM!

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

A TÍTULO DE INFORMAÇÃO

Descomprometido de toda e qualquer função, o hábito de produzir textos absurdamente insanos, registrar fatos moderadamente surreais e publicar idéias estupidamente pessoais vem sendo experienciado como atividade quase que rotineira nesse espaço simples dedicado aos meus desvaneios e masturbações psicológicas..
Sim, porque além de escovar os dentes após cada refeição [as vezes eu esqueço de alguma =/], desejar “Bom dia!” em corredores, portarias, ruas, lojas, janelas.. a garota aqui também gosta de escrever algumas bobagens sem noção e tenta fazer disso uma rotina agradável, por mais que não tenha tantas idéias perfeitas.. Tô aqui.. aguardando inspiração..

DEPOIS E AGORA


Olá boa madrugada a todos!

Estou por ainda por aqui.. Vivendo um período de transformações internas que arriscam sair pelos poros. Sou feita de tantas fases que algumas vezes isso me assusta. Estou sempre querendo me reinventar de um jeito ou de outro[sou inventiva!]. Observo isso como algo positivo na minha vida. Demorei tempo até aprender a relaxar e sorrir para os meus defeitos e limitações. Antes, eu tinha plena convicção de que os adjetivos como "instável" e "indecisa" não combinavam comigo. Antes, o advérbio "Nunca" fazia visitas freqüentes ao meu vocabulário.

Antes.. Antes.. Antes..

Que bom que o Antes se foi!

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

APENAS 7


Sete coisas que eu tenho que fazer antes de morrer:

1. Constituir uma família (ser mãe e esposa)
2. Formar-me em Direito
3. Conhecer vários lugares maravilhosos do Brasil
4. Escrever um livro
5. Aprimorar meu talento nas cordas do violão
6. Andar de bicicleta nas ruas de Amsterdam
7. Conhecer alguns países do Oriente Médio e ainda permanecer viva.. he he

É complicado enumerar coisas que Tenho Que Fazer antes de morrer, porque a vida é uma caixinha de surpresa.. Mas, estamos aí né..

Sete coisas que eu não faço:

1. Ficar muito tempo em frente a TV
2. Tomar banho quente no verão
3. Enfrentar uma onda no mar (odeio ondas!)
4. Maltratar animais
5. Tomar leite com nata
6. Dormir antes das 23 horas
7. Destruir a alegria de outra pessoa

Sete coisas que me encantam:

1. A vida
2. A Natureza
3. Pessoas inteligentes e simples de coração
4. A música
5. O sorriso de uma criança
6. A liberdade
7. O amor

Sete coisas que eu odeio:

1. Arrogância
2. Injustiça
3. Hipocrisia
4. Inveja
5. Desprezo
6. Mau-humor
7. Fofocas..

Ai ai ai..

Não foi uma tarefa fácil listar apenas 7 coisas, pois muitas outras me vieram à cabeça..

=/

domingo, 9 de dezembro de 2007

A BOLSA POR DENTRO..

As narrativas de Lygia Bojunga Nunes destacam-se no mundo da Literatura Infanto-juvenil pela excelente qualidade literária, visto que cumprem com maestria o papel de ampliar o horizonte do leitor. Seu universo narrativo se revela a partir da própria infância, atingindo temas adultos como as relações de poder e repressão à liberdade de expressão no contexto social. Noutros termos, seus textos não só problematizam temas infantis, mas também temas ligados à condição humana de uma forma universal.

Caracterizada por uma linguagem poética associada a uma visão crítica do mundo a obra de Bojunga conseguiu romper com o “discurso utilitário”, que predominava nas obras desde o surgimento da literatura infantil no século XVIII, apresentando uma literatura que Perrotti denominou de “discurso estético”. Com um humor sutil e inteligente aliado a uma dose generosa de criatividade, a escritora gaúcha encanta e diverte o leitor e, ao mesmo tempo, alerta-o criticamente para uma série de reflexões e atitudes fundamentais à vida (SANDRONI, 1987). Isso pode ser confirmado na novela A bolsa Amarela, como veremos a seguir.

Todas as obras ficcionais de Bojunga são estruturalmente complexas, A Bolsa Amarela não foge à regra, exigindo uma intensa participação do leitor para atualizá-la. A interação texto-leitor da qual se refere Iser (1996) e outros teóricos voltados para a recepção tem início já a partir do próprio título e da capa do livro, uma vez que os mesmos deixam margem para que o leitor faça supostas leituras.

A Bolsa Amarela já conquistou um lugar definitivo no quadro da literatura infantil e juvenil brasileira. Narrada em primeira pessoa a história é tecida a partir das insólitas situações vivenciadas por Raquel, uma menina em desacordo com o mundo, enfrentado conflitos consigo e com a família ao reprimir três grandes vontades: a vontade de crescer, a de ser um garoto e a de se tornar escritora. No trecho abaixo a narradora revela:

[...] Nem sei qual das três me enrola mais. Às vezes acho que é a vontade de crescer de uma vez e deixar de ser criança. Outra hora acho que é a vontade de ter nascido garoto em vez de menina. Mas hoje tô achando que é a vontade de escrever. (p. 11)

Raquel é a filha caçula da família, mora com seus pais e os irmãos mais velhos. É uma menina criativa e sensível que vive constantemente questionando sua condição de criança no contexto familiar, no qual se sente solitária e incompreendida pelos seus familiares, como podemos verificar no fragmento abaixo:

Se o pessoal vê as minhas vontades engordando desse jeito e crescendo que nem balão, eles vão rir, aposto. Eles não entendem essas coisas, acham que é infantil, não levam a sério. Eu tenho que achar depressa um lugar pra esconder as três: se tem coisa que eu não quero mais é ver gente grande rindo de mim. (p. 21)

Oprimida pela família, a protagonista começa a escrever ao seus amigos imaginários, revelando a eles suas inquietações, contando-lhes sobre os fatos que vão se sucedendo na sua convivência com a família. Isso pode ser constatado nas ocorrências abaixo citadas:

[...] Um dia fiquei pensando o que eu ia ser mais tarde. Resolvi que ia ser escritora. Então já fui fingindo que era. Só pra treinar. Comecei escrevendo umas cartas:

Prezado André

Ando querendo bater um papo. Mas ninguém ta afim.

Eles dizem que não têm tempo. mas ficam vendo televisão. Queria te contar minha vida. Dá pé?

Um abraço de Raquel.

No outro dia quando eu fui botar o sapato, achei lá dentro a resposta:

Dá.

André.

Parecia até telegrama, que a gente escreve bem curtinho pra não custar muito caro [...]

Percebemos a importância que as cartas assumem nesse contexto dialógico. Enquanto Raquel escreve aos amigos imaginários os seus interlocutores praticamente silenciam. Parece não ser relevante obter uma resposta, pois a consciência produtora de Raquel cria um mundo com suas próprias cartas. Nelas ela afirma a si mesma as vozes com que deseja dialogar.

Um fato ocorrido muda significativamente a vida da pequena Raquel, foi a chegada de um pacote com roupas mandado pela tia Brunilda. Depois que todos da família escolheram as peças com as quais desejavam ficar, sobrou uma bolsa para Raquel, era uma bolsa amarela. A partir daí, a bolsa passou a ser o esconderijo ideal de todo o seu universo imaginário. Tudo cabia lá dentro, inclusive as suas vontades.

[...] No bolso bebê eu guardei um alfinete de fralda que eu tinha achado na rua, e no bolso de botão escondi uns retratos do quintal da minha casa, uns desenhos que eu tinha feito, e umas coisas que eu andava pensando. Abri um zipe; escondi fundo minha vontade de crescer; fechei. Abri outro zíper; escondi mais fundo minha vontade de escrever; fechei. No outro bolso de botão escondi a minha vontade de ter nascido garoto (ela estava muito grande, foi um custo pro botão fechar).

Pronto! A arrumação tinha ficado legal. Minhas vontades tavam presas na bolsa amarela, ninguém mais ia ver a cara delas. (p. 29-30)

Todo o enredo gira em torno da negação e aventuras vivenciadas por Raquel e seus amigos imaginários que habitam na bolsa amarela. Quer saber mais sobre a história? Que bom! Essa é uma ótima oportunidade para você ler um bom livro.. Que tal?


Ps. Esse texto integra minha Dissertação de Mestrado intitulada DA EXPERIÊNCIA LEITORA À FORMAÇÃO: UM ENCONTRO COM A LITERATURA INFANTIL, apresentada ao Programa de Pós- graduação em letras – Área de concentração : Linguagem e Ensino; Linha de Pesquisa: Literatura e Ensino da Universidade Federal de Campina Grande, como parte integrante dos requisitos para obtenção do título de Mestre em Letras.



Sei não..


É.. estou enfrentando uma crise existencial sim.. Meu namorado disse que alguns de meus textos apresentam características de EMO.. Será que sou emo? Por enquanto apenas algumas idéias soltas, comentários do dia-a-dia, pensamentos e bobagens.. Só estou usando esse espaço para dissertar e realizar masturbações psicológicas. Não gostou?

Fuck You!

sábado, 8 de dezembro de 2007

LAMENTOS..


Estranhamente, pergunto-me: Porque queremos sempre aquilo que não temos? Aquilo que nunca podemos ter? Porque lutamos e damos tudo por pessoas que nada merecem e àqueles que o merecem temos tendência a não saber amá-los?
E nesse percurso os risos escondem-se na memória e as lágrimas espalham-se nas mãos. Sofremos por machucar os que muito amamos, sofremos porque não sabemos amar. Cada palavra parece ser uma sentença de morte, cada suspirar parece ser o último, cada traço de solidão pede a morte como final. A alma torna-se um pedaço negro, o coração um nicho de monstros. Até que, de repente, alguém chegue até nós e diga: “Abre as asas e voa, o céu tem de ser o limite. Não deixes que o mundo te corte as asas, eles não sabem o que é viver. Afinal, eles nem SABEM o que é voar!”.. E então, como um pássaro que acaba de ser liberto da gaiola que o tirava a alegria da alma, voamos em busca de nós mesmos..

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Preciso do teu perdão.. Você me perdoa?

O Ano Novo se aproxima.. é hora de jogarmos fora tudo aquilo que machuca, faz sofrer, chorar.. Pedir perdão e renovar as esperanças, acreditar que o “novo” é possível, certo? Mas será que não falta nada para realmente começar o ano? Lembre-se das vezes que alguém te machucou.. Teria causado menos sofrimento emocional para você se a pessoa tivesse pedido perdão?

Como você responderia se ouvisse a frase “Você me perdoa?” Perdoaria? Não falo aqui daquele pedido de perdão apenas verbalizado por palavras sem sentimentos, refiro-me ao verdadeiro perdão, aquele em que a pessoa refletiu, analisou e teve a humildade para reconhecer que errou. Humildade! Um jeito de ser que faz toda a diferença. Faz com que cada pessoa se torne especial, importante, mas que muitos esquecem de seu real valor.

Quando somos machucados em nosso íntimo, em nossa alma, em nossos sentimentos, tendemos a manter a raiva dentro de nós e isso só faz crescer a mágoa e afastar as pessoas. Podemos e devemos entender que pode parar de doer se formos capazes de perdoar. É difícil para você perdoar? Quem se sente incapaz de perdoar acaba focando sua atenção em quem ou no que o feriu e isso faz muito mal.

É como se a raiva sentida permanecesse presente. Não perdoar é manter o papel de vítima, que não permite crescimento. É manter a raiva, mágoa, o rancor, pois mantém uma situação do passado, que influencia o presente e compromete não só o futuro, mas as relações de maneira geral, fazendo com que se rompam. Geralmente as pessoas com dificuldade em pedir perdão ou perdoar, tendem a ser rígidas, inflexíveis, críticas com o outro e principalmente, consigo mesmas. São ainda pessoas com muita dificuldade em se perdoar.

Quantas vezes você se machucou com suas próprias atitudes? Você se perdoou? Ou se culpa até hoje do que fez e do que não fez? Perdoar, ou seja, aceitar o perdão, está diretamente ligado com a capacidade que cada um tem de perdoar a si mesmo, pois requer enfrentar os próprios medos, julgamentos, injustiças, limitações, olhar para a própria vida e lembrar de quantas vezes já errou e desejou ser perdoado. Somos seres humanos, estamos em constante processo de aprendizagem e evolução. E nesse caminho muitos erros acontecem, e acertos também.

Mas o que é o Perdão? A palavra grega traduzida como "perdoar" significa literalmente cancelar, mas quando os fatos foram dolorosos demais, nunca vão embora da memória. Entretanto a pessoa pode se lembrar do apoio que obteve no momento da dor e fazer com que esse apoio minimize a lembrança dolorosa, ou ainda, perceber o que aprendeu com a situação, mas vale lembrar que perdoar não significa necessariamente esquecer a mágoa e aceitar o que foi feito, mas sim superar, elevar, ver por outro ponto de vista e valores e praticar a empatia, ou seja, a capacidade de se colocar no lugar do outro. E, quem sabe, até poder ajudá-lo a ser alguém melhor.. Faça algo!

A opção é sua, mas lembre-se que toda situação mal resolvida gera sentimentos negativos e podem se tornar seu inferno particular. É o perdão que permite que um casamento não acabe, que uma amizade tenha continuidade depois de um conflito, ou que as relações de trabalho sobrevivam em meio aos desentendimentos que costumam ocorrer em ambiente profissional. Já está mais do que comprovado que acumular sentimentos negativos compromete a saúde física e mental, desencadeando não só conflitos psicológicos, mas também muitas doenças.

Quando não perdoamos, estamos fazendo um julgamento e eu pergunto: quem somos nós para julgarmos a atitude de alguém? Por mais prejuízos que se possa ter, o maior prejuízo é viver mal consigo mesmo e com seus sentimentos. Pior ainda é alguém te pedir perdão e por orgulho ou superioridade, esse perdão ser negado por você. Seja humilde, releve. Mas depois que perdoou, olhe para frente sem ficar remoendo o que já aconteceu ou voltando ao assunto na primeira discussão.

O perdão requer autoconhecimento, inteligência emocional, responsabilidade, humildade e deve ser praticado entre aqueles que se amam. Então.. Você me perdoa?

Lari Lálala, onde a brincadeira nunca há de desexistir

Gosto de professoras porque elas entendem minha letra. Elas não riem quando tropeço e me ajudam a levantar, mesmo que depois me puchem pela orelha e me chamem para conversar.
Gosto de aprender e de quem gosta de ensinar. Tem muitas coisa que não sei entender mas de tudo que já foi inventado surge mais criatividade se não ficarmos parados.
Gosto às vezes de sarcasmo e de cafuné e vez ou outra tenho dó do mundo, mas sempre acabo me achando o mané.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

TIKA É A MELHOR SIM..

Sabiam que a chouriça de sangue é utilizada na confecção das Papas de Sarrabulho à Moda de Braga?

E o que é que isso tem a ver com o post em questão?
A resposta é... absolutamente nada.
Mas agradeçam-me mais tarde quando alguém vos fizer a pertinente pergunta existencialista de se as Papas de Sarrabulho à Moda de Braga levam ou não a chouriça, e vocês responderem "Sim sim, leva sim senhor, e uma chouriça é suficiente para 24 doses."

Bom, mas relativamente ao cerne, ao âmago deste discurso, sabem qual é o melhor animal de estimação do mundo?

É a Tika

E sabem porquê?
Por diversas razões.. Ahh.. depois eu conto pra vcs, já é tarde, estou chateada com o que eu vi hoje no blog do meu namorado e, além disso, estou com sono..

Blah.. blah.. blah

NADA A DECLARAR

Quem não tem nada a dizer.. ou fica calado ou diz coisas sem interesse!

Blah blah blah blah.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

MALAS PRONTAS..


Vou-me embora pra Pasárgada

Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amiga do rei
Lá terei o homem que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada

Vou-me embora pra Pasárgada
Aqui eu não sou mais feliz
Lá a existência é uma aventura
De tal modo inconseqüente
Que Joana a Louca da Espanha
Rainha e falsa demente
Vem a ser contraparente
Do sogro que eu nunca quis

E como farei ginástica
Andarei de bicicleta
Montarei em burro brabo
Subirei no pau-de-sebo
Tomarei banhos de mar!
E quando estiver cansada
Deito na beira do rio
Mando chamar a mãe-d`água
Pra me contar as histórias
Que no tempo de eu menina
Vó Helena vinha me contar
Vou-me embora pra Pasárgada

Em Pasárgada tem tudo
É outra civilização
Tem um processo seguro
De impedir a concepção
Tem telefone automático
Tem alcalóide à vontade
Tem pessoas bonitas
Para a gente conhecer

E quando eu estiver mais triste
Mas triste do que agora
Quando de noite me der
Vontade de ir embra
Lá sou amiga do rei
Terei o homem que eu quero
Na cama que escolherei
Para Pasáegada vou-me embora.

(versão adaptada para esse blog)

MAS.. O QUE É "PASÁRGADA"?

É o próprio Bandeira quem explica:

“Vou-me embora pra Pasárgada” foi o poema de mais longa gestação em toda minha obra. Vi pela primeira vez esse nome de Pasárgada quando tinha os meus dezesseis anos e foi num autor grego. [...] Esse nome de Pasárgada, que significa “campo dos persas”, suscitou na minha imaginação uma paisagem fabulosa, um país de delícias [...]. Mais de vinte anos depois, quando eu morava só na minha casa da Rua do Curvelo, num momento de fundo desânimo, da mais aguda doença, saltou-me de súbito do subconsciente esse grito estapafúrdio: “Vou-me embora pra Pasárgada!”. Senti na redondilha a primeira célula de um poema [...].

domingo, 2 de dezembro de 2007

ELES PASSARAM POR AQUI..



CURTAS E MÍNIMAS

"Devia ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos
Com problemas pequenos
Ter morrido de amor.."

O QUE APRENDI?

Bom.. aprendi que um juízo acertado vem com a experiência e que grande parte desta vem de juízos errados.




MINHA PEQUENA VIA.. MEU GRÃOZINHO DE AREIA

O que quer dizer o título deste texto? Não sei, na verdade não faço a mínima idéia. Nem sei muito bem a que se refere ou sequer qual o tema do texto... mas também não é importante. O importante é cumprir o que combinei com o Maycon: Fizemos uma aposta para ver quem conseguia escrever um texto primeiro.. Xiii.. Já é domingo!
O nome "MINHA PEQUENA VIA.. MEU GRÃOZINHO DE AREIA" saltou-me do cérebro para os dedos e destes para o teclado sem eu dar muito bem conta do que está acontecendo. Pegou-me desatenta, distraída.. a pensar em coisas sobre as quais poderia escrever..

Agora é oficial: não tenho tema para hoje.

Já dei mais de duas, menos de quatro e um número igual a três de voltas à cabeça numa tentativa quase desenfreada de encontrar um tema. Tudo em vão.. Encontrei vários tópicos, alguns assuntos, mas temas, nadica de nada mesmo!

Acho que não ter tema é, por se só, um tema (NOTA DA AUTORA: aconselha-se sinceramente que os leitores tomem esta afirmação do ponto de vista esotérico da coisa ao invés do filosófico.. obrigado!)

Bom, espera um pouco: se não ter tema, já é um tema, então afirmar que não tenho um tema é uma impossibilidade, uma impossibilidade impossível, pois não pode existir algo sem a sua contra-existência, logo deveria ser possível afirmar que não se tem temas de vez em quando, só que isso é possível e impossível ao mesmo tempo.. Ai, ai.. minha cabeça já está doendo de tanta confusão.. E a parte mais fantástica de se ter um tema que de tema não tem nada é ter a liberdade de falar sobre qualquer coisa. Qualquer coisa mesmo. Sem nenhuma restrinção..
Agora só consigo pensar em temas como:

MAYCON..
SAUDADES..
CHUVA..
SEXO..
AMOR..
VIAGEM..
AVIÃO..
CARROS..


Nossa! Eu adoro carros.. Tô com uma coleção de miniaturas bem legal, mas agora não dá pra falar muito sobre isso, pois estou ouvindo o teclado do Maycon se mover com muita pressa.. Ele tem muitas idéias na hora de fazer seus textos-crônicas e eu ainda estou aqui sem ter tema nenhum definido.. Que droga!



sábado, 1 de dezembro de 2007

BLA.. BLA.. BLA..

Ai, ai.. É difícil não saber o que escrever e sentir que as palavras querem, mesmo assim, sair boca a fora. Parecem loucas, soltas, tontas, desequilibradas!
Essas palavras insanas atordoam meu pensamento e agem por si só. Consomem minhas idéias e passam a ter vida própria. Já recorri à várias tentativas para impor respeito e ordem na minha cabeça, mas é inútil, elas teimam em correr apenas num só sentido, em direção a ti!

A VIDA É INERENTEMENTE DESAFIADORA E COMPLICADA

Acredito sinceramente que as pessoas deveriam levar isto em conta no seu dia-a-dia. (Para os que não perceberam, o "isto" desta frase refere-se ao título do post).
Eu tenho alguns amigos e amigas que costumam dizer coisas do género: "É muito simples viver, as pessoas é que são complicadas".. E eu no meu cantinho cá, continuo comprando essa briga ideológica sobra a vida..

Sinto muito desapontá-los.. Mas a vida é uma cena desafiadora e complicada sim!

QUEM VAI LER ISSO?

Inicio esse post me questionando: Para quem escrevo?.. Bem, geralmente quem escreve o faz para que seu texto ser lido por alguém ou por algumas pessoas.. Alguns dos meus textos foram escritos especificamente para que uma pessoa os leia, outros foram escritos para ninguém em especial. Mesmo assim, foram escritos para alguém, portanto, merecem ser lidos não acham?.. Refiro-me aqui aos textos escritos como desabafos, ou para ajudar a organizar minhas idéias [Sim,claro.. estas também são razões pelas quais costumo escrever] .. Talvez pareça confuso mas se pensarmos no cerne da questão, é tudo muito claro como água cristalina.
Agora o porquê de escrever toda esta baboseira? Ah.. Sei lá! Acho que isso foi uma crise de desvaneios literários inconsequentes.
Boa tarde a todos!

Ps. Melhor não lê isso aqui não tá!

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

SOBRE SAUDADE..

A alegria de saber que você existe faz-me forte para suportar a tristeza de sua ausência. (Anônimo)


A ausência diminui as paixões medíocres e aumenta as grandes, assim como o vento apaga as velas, mas atiça as fogueiras.
(Anônimo)


A ausência torna o coração mais amante.
(Sexto Aurélio Propércio - Poeta latino - 47/ 15 a.C.)


A casa da saudade chama-se memória: é uma cabana pequenina a um canto do coração. (Henrique Maximiliano Coelho Neto - Romancista e contista brasileiro - 1864/ 1934)


A distância, a saudade e a sua falta me fizeram amar você ainda mais.
(Anônimo)


A distância impede que eu te veja, mas não impede que eu te ame.
(Luiz Carlos Ijalbert)


A distância pode causar saudades, mas nunca o esquecimento!
(Anônimo)


A distância pode separar dois olhares, mas nunca dois corações.
(Anônimo)


A saudade é um sentimento do coração que vem da sensibilidade e não da razão.
(Dom Duarte)


A saudade não mata, mas martiriza um ais poucos um coração.
(Anônimo)


A saudade precisa de distância para crescer.
(Pedro Bloch)


A sua ausência me causa profunda tristeza, mas relembrar a alegria que você gerou dentro de mim é como se você aqui estivesse presente.
(Anônimo)


Aquele que inventou a distância não conhecia a dor da saudade..
(Anônimo)


Como é bom contemplar o céu, interrogar uma estrela e pensar que ao longe, bem longe, um outro alguém contempla este mesmo céu, essa mesma estrela e murmura baixinho: "Saudade!"

(Anônimo)


Debruço-me na sua ausência como se o vazio dotado fosse de ombros largos, cor, calor e pudesse me ouvir ao relento roçar o ponto mais sensível da imensa falta que você faz.
(Antonio Carlos Mattos)


Em cada ato, um momento; em cada momento, um pensamento; em cada pensamento, uma saudade; em cada saudade, você.. (Anônimo)


Faça da sua ausência o bastante para que alguém sinta sua falta, mas não prolongue-a demais para que esse alguém não aprenda a viver sem ti. (Anônimo)


Guarda estes versos que escrevi chorando como um alívio a minha saudade, como um dever do meu amor; e quando houver em ti um eco de saudade, beija estes versos que escrevi chorando.
(Machado de Assis - Escritor brasileiro -1839/ 1908)


Longe de ti, o meu coração se esvai, e, aos poucos, se perde dentro de tua saudade. E fico perguntando as coisas quando chegarás... É preciso que venhas para que meu olhar se encha de luz e meu coração faça para ti uma canção de alegria...
(Anônimo)


Nada pode substituir o calor de um cumprimento face a face. Mesmo assim, pensamentos podem cruzar a distância e levar sorrisos e abraços, de lembrança...
(Anônimo)


Num deserto sem água, numa noite sem lua, numa terra nua, por maior que seja o desespero, nenhuma ausência é mais profunda que a tua!
(Sophia de Mello Breyner Andreseno)


Preciso de um antídoto para diminuir a saudade e só você o possui.
(Anônimo)


Quando a saudade é demais, não cabe no peito: escorre pelos olhos.
(Anônimo)


Quando as pessoas inventaram a distância, esqueceram que existia saudade.
(Anônimo)


Quando uma brisa leve tocar teu rosto não se assuste: é apenas a minha saudade que te beija em silêncio.
(Anônimo
)


Saudade é a dor da ausência.
(Silva Lobato)


Ter saudade é melhor do que caminhar sozinho.
(Peninha - Cantor brasileiro)


A saudade é a memória do coração.
(Henrique Maximiliano Coelho Neto - Romancista e contista brasileiro - 1864/ 1934)


Saudade são águas passadas que se acumulam em nossos corações, inundam nossos pensamentos, transbordam por nossos olhos, deslizam em gotículas de lembranças que por fim, morrem na realidade de nossos lábios.
(Anônimo)


Se meus suspiros pudessem a teus ouvidos chegar, verias que uma saudade é bem capaz de matar
(Trova Popular)

Ai.. Quanta saudade!


quarta-feira, 28 de novembro de 2007

OS DIZERES SOBRE O AMOR..

“Ainda que eu falasse a língua dos homens e falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria."

Legião Urbana


"Não há garantia nenhuma. Mas é desejar um compromisso, sem nenhuma garantia, que faz do amor algo especial”

George Weinberg

"Que pode uma criatura senão, entre criaturas amar? Amar e esquecer, amar e malamar, amar, desamar, amar? Sempre, e até de olhos vidrados, amar?”

Carlos Drummond

O Amor é o mais exigente, o mais difícil de satisfazer de nossos instintos. Temos fome e se podemos comer, a fome desaparece. Temos sede e se podemos beber, cessamos de ter sede. Temos sono e se dormimos despertamos dispostos. Assim repousados, saciados, despertos, não pensamos mais em comer, beber, ou dormir, até que a necessidade de novo renasça. Mas a necessidade de amar é de uma tenacidade diferente. Parece uma sede que ninguém poderá satisfazer totalmente, nem mesmo pela posse física (BONAPARTE, apud SANT’ANNA, 1993, p. 07).

Não sei não, mas as vezes tenho a impressão que usamos a palavra amor de maneira muito vaga, talvez por se tratar de algo demasiado transcendental. No entanto, acredito que o amor não deixa de se constituir num sentimento de bem-querer intenso, gerado por nossos desejos, necessidades e projeções.

"Que seja eterno enquanto dure"


CARTOGRAFIA AMOROSA

O medo de amar é uma praga da modernidade, um veneno na veia da maioria das pessoas. Seguidas das queixas de solidão, decepção e sofrimento. O maior medo do homem contemporâneo é o de amar, que é tão grande quanto o medo de não ser amado, ser rejeitado. O materialismo da atualidade fez com que o amor parecesse ser algo tolo e cômico. Negamos nossa própria essência, pois nascemos pra amar.
Aqui está um dos grandes dilemas do ser humano: viver um grande amor ou tentar o tempo todo destruí-lo. Com certeza, as tentativas de destruição não são totalmente determinadas e planejadas, mas o que conta é o resultado de sua atitude.
A realidade moderna é outra: é o imutável estado de carência, de conflito emocional, de infelicidade afetiva, de negativismo. As pessoas vivem em isolamento, na solidão de seus apartamentos, num casamento sem amor, ou em relações superficiais sem se deixarem envolver profundamente.
Amar alguém pode provocar um sentimento de fragilidade, de dependência; a presença do outro se torna vital, e a probabilidade de ser abandonado a qualquer momento fica tão ameaçadora que, na maioria das vezes, as pessoas optam pela saída mais fácil: minar a possibilidade de viver um grande amor.


BESA EU.. BESA EU.. BESA EU..

Você já beijou hoje? Já foi beijada?
Outro dia meu namorado reclamou que eu não gostava de beijá-lo.. Poxa aquilo me chamou atenção e me fez refletir sobre o BEIJO.. Esse contato tão íntimo que, embora muito desejado e utilizado entre os casais, nem sempre recebe o devido valor, de tão simples e óbvio, acaba ocupando entre os casais um lugar que ganha importância num primeiro momento, mas nem sempre na continuidade do relacionamento.

Eu gosto tanto de beijar o Maycon e pq eu não estava beijando-o com mais frequência? Acho que eu estava tão encantada com a presença dele na minha casa que nem percebi o quanto o beijava pouco.. pouquíssimo! Bom.. mas isso foi só no começo, logo, logo essa situação mudou de cor, então eu passei a beijá-lo muuuuuuuuuuuuito!
Ahh.. eu adoro beijar! Ao meu ver o BEIJO funciona como um tipo de carícia primária, no mais primitivo dos sentidos humanos. É uma permuta de carinho, trazendo uma sensação de bem estar, tanto para quem dá, quando para quem recebe. Dessa forma se inicia nossa trajetória afetiva e o BEIJO passa a ocupar um lugar de destaque em nossa vida e em nossos comprometimentos afetivos.
As carícias alimentadas pelo beijo criam uma atmosfera que estimula a intimidade. Sendo assim, o beijo pode ser entendido como a mais pura demonstração de afeto, amplamente vivido pela sociedade, aceito e incentivado pelas mais diversas formas de contato, carinho e aceitação. Pois o reconhecimento de gratidão, o arrebatamento da paixão, e a grande maioria das manifestações afetivas, são seladas num beijo.

Muitos beijos bem gostosos pra você Maycon!

Amo tu demais meu trequinho sem noção!

DÓI SIM..


Há momentos na vida em que sentimos tanto a falta de alguém que o nosso maior desejo é tirar esta pessoa de nossos sonhos e abraçá-la fortemente.. Hoje a falta dele está quase que incontrolável.. já chorei, já me descabelei, ele já ligou duas vezes agora a noite.. Até já falei com Deus sobre essa tamanha saudade. Nossa! Como posso viver assim? Estou apaixonada.. E a minha vontade e de está o tempo todo com ele e gritar bem alto que o amo demais e que sinto sua falta! Saudade dói sabia?

terça-feira, 27 de novembro de 2007

É PRECISO SABER VIVER!

Sabe de uma coisa? Acredito que cada pessoa deve sonhar com aquilo que quiser, com o que desejar. É preciso ir até onde nossos pés puderem alcançar. Se faz necessário e importante sermos aquilo que desejamos ser. Afinal de contas possuímos apenas uma vida e nela só temos uma chance de fazer aquilo que queremos.. Portanto, a criatividade é uma parceira ideal para nos auxiliar na tentativa de tornar a vida mais doce e feliz.

Penso que as pessoas mais felizes não têm as melhores coisas. Mas são aquelas que sabem aproveitar “o melhor" das oportunidades que aparecem em seus caminhos.

Tenho plena consciência da brevidade da vida, no entanto, acredito que as emoções que vivenciamos podem se perpetuar por toda eternidade..

Então.. VIVA A VIDA!

domingo, 25 de novembro de 2007

Quero ser emo!


EU NÃO TIVE MEDO, LANCEI AS REDES..

Ao meu ver o amor, mesmo tendo uma visão completamente cristã, o AMOR foi inventado pela humanidade. Uma vez que anjos não têm sexo e Deus não tem parceira. Não estou me referindo aqui ao sentimento fraterno entre os irmãos, entre amigos, nem ao amor de uma mãe para com o filho ou filha. Estou falando daquele amor que envolve um homem e uma mulher, um sentimento mais carnal. Amor que sente desejo, tesão. Amor egoísta que a pessoa sente somente por si mesma e usa a outra como objeto lascivo. Amor que ninguém entende e todo mundo acha que pode explicar. Até que então vem o medo.. Comum e compreensível.
O ser humano também inventou que devemos temer aquilo que somente os grandes escritores conseguem explicar. Certo ou errado, o que eles ditarem deve virar lei e assim o fazemos, os seguimos de olhos fechados, sem nos darmos conta do que estamos fazendo. Todos os dias vemos histórias e mais histórias de amor. Com finais felizes, trágicos, inesperados, clichês.. Amor entre crianças, adultos, adolescentes, velhos, gays, animais.. E passamos a temer cada vez mais esse amor, nos arriscamos a experimentá-lo cada vez menos. Temos medo de não encontrar um amor perfeito, de não ser correspondido, de sofrer demais, de se enganar, de ser enganada, de perder.. Quantas vezes você teve medo de dizer que amava uma pessoa por temer estar enganada? Quantas você vezes deixou de se envolver de verdade para não se machucar? Quantas vezes você deixou seu amor ir embora com receio de que perderia muito tempo se fosse apenas paixão? Quantas vezes você se arriscou, se lançou, mergulhou de cabeça numa relação por amor? Bom.. Quem sou eu pra falar de amor? Quem sou eu pra tentar explicar o amor? Não sou escritora. Sou apenas alguém que não teve medo de amar. Que não teve medo de se envolver. De lançar as redes.. Mas isso não me torna apta a falar de amor. Nem estou tentando explicá-lo. Estou apenas colocando em ordem pensamentos bobos que estão me inquietando.. Amanhã ele vai partir. Dentro de mim fica a terna alegria de saber que eu não tive medo de amar..

terça-feira, 20 de novembro de 2007

AMÉLIA NÃO TINHA A MENOR VAIDADE..

Pra ser sincera eu nunca gostei dessa música, não gosto mesmo! Acho essa história de ser "Mulher Amélia" um grande saco.

Desde os meus 15 anos eu sonhava em morar sozinha, em ter meu apartamento, meu trabalho, minha independência.. Isso se tornou minha grande meta. Um fato que me encorajou ainda mais nessa minha busca foi a conturbada relação com meu tio mais novo. Sempre tivemos problemas de convivência, que com o tempo se tornaram ainda mais sérios, ao ponto de se tornar impossível dividirmos o mesmo espaço. Não foi muito fácil aceitar o fato de ser uma garota largada na casa dos avós maternos desde bebezinha. O fato de eu não ter meus pais comigo parecia autorizar qualquer adulto da família a exercer domínio sobre mim. Tal fato me causava revolta e rebeldia. Foi então que percebi que eu não tinha um espaço realmente meu.. Vivi minha vida toda ocupando o espaço dos outros. Aquele era o espaço da minha vó, dos meus tios e tias, mas não era meu. Comecei a me sentir estranha naquele ambiente.
Cesci, consegui um trabalho que podia me sustentar então sai de casa.. Cortei literalmente o cordão umbilical que fora constituído ao longo da minha convivência com meus parentes. Há 5 anos moro sozinha nesse pequeno "apertamento". Ele é realmente muito pequeno, não tem muito luxo, mas é tão gostoso, é tão bom saber que ele é meu, que posso arrumá-lo do meu jeito, que posso também optar por não arrumá-lo, e melhor ainda, saber que com ele veio a saborosa sensação de que eu tenho um espaço meu, nele me sinto em casa, aliás a única casa que eu já senti minha de verdade.
Bom.. Voltando ao caso da "Amélia". Pois é, eu não sei cozinhar, tudo que faço fica uma droga mesmo, mas eu estou acostumada e acabo gostando do sabor, principalmente quando estou com bastante fome né! Mas faz um mês e meio que meu namorado está aqui em casa comigo. Então estou revelando meu lado "Amélia", cozinho, lavo, seco, faço compras, coloco a mesa, entre outros afazeres ameliais. Poxa! Está sendo uma experiência incrível. Estou dividindo meu espaço com outra pessoa, melhor, com a pessoa que eu amo. Claro que temos nossos conflitos, nossas "briguinhas", afinal ninguém é de ferro né! Mas a maioria do tempo temos aprendido muito um com o outro. Ele diz que eu sou chata e eu sei que sou mesmo, mas não é sempre que sou desse modo. Na maioria das vezes eu estou sorrindo e nesses momentos ele também costuma reclamar que eu sou muito boba, que dou risadas por qualquer bobagem. Essa semana eu rachei o bico por causa de um "pum" e fui chamada de infantil. Convém lembrar que o termo “infância” deriva dos vocábulos latinos infantia – pouca idade, incapacidade de falar, dificuldade em explicar-se – e infans – mudo, não eloqüente, sem voz. Será que ele pensa isso de mim mesmo? Meu namorado não ver muita graça em um "pum". Alguém aí já rachou o bico por causa de uma flatulência?

Recall da Matel

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Post Inteligente!

Sou o único a não ficar muito alegre quando vejo um site querendo me corrigir? "Você quis dizer:" é o que aparece às vezes quando faço buscas pelo google. Eu quis dizer siranda sim sinhõ.


Siranda-Sirandinha vamos todos Sirandar vamos dar a meia-volto, volti-meia vamos lá.
O anel que tumidesti era vidro e se quebrou, o amor que
tumitinha era pouco e se acabou.
Poriso dona Siranda entre dentro dessa roda de gunverssu
bem bonito diga adeus e va embora.

Essa musica é alegria, muita.

Passe adiante

Já parou para pensar em todo conhecimento útil que poderíamos passar para outras pessoas mas deixamos guardados conosco por puro egoísmo? Todos tempos uma simples taxa de egoísmo, é um mecanismo que nos permite guardar e cuidar de algo precioso para nós mesmos, mas tem que ser assim? Li que se somos bem atendidos em uma loja, podemo chegar a passar essa informação para até quatro pessoas, se formos mal atendidos o número pode chegar a vinte.
Eu costumo guardar algumas embalagens de plástico de para nelas armazenar algo, como as de Toddy (marca de chocolate em pó) que são de rosquear e de um plástico duro, normalmente uso para colocar cacos e objetos pontiagudos a serem descartados. Vi a Mirella usando uma faca para desentupir a pia, mas lembro de um movimento com a mão que minha mãe me ensinou que é muito mais prático, ela não ia conseguir com facilidade do modo como tentava.
Bom, o intuito é o seguinte, tente reparar em algo simples que vc sabe que é útil, mesmo que quase nunca faça uso desse conhecimento, e conto para alguém, pergunte se outras pessoas já sabem. E também não se esqueça de falar bem do bom serviço a quem possa precisar do mesmo, falando do que não lhe agradou apenas com o responsável por ele.
Não vai salvar nos de nossa extinção, mas ajuda.

Tudibom!



VENCER TEMORES É BEM DIFÍCIL. ESTOU TENTANDO ME SEGURAR PARA NÃO MORRER DENTRO DE MIM. HÁ PEDRAS NO CAMINHO QUE MAIS PARECEM MONTANHAS.. TENHO MEDO!

OUTRA CENA PITORESCA

Alguém sabe o que significa a palavra "abigobal"? Hoje eu chameimeu namorado disso e ele me perguntou o significado. Eu não sei exatamente o que é, mas disse que era algo referente a bobo. Acho que deve ser isso mesmo: um primo bem próximo da palavra bobo.
Bom.. Esse nosso papo surgiu na cama.. Calma! Estávamos apenas conversando. Ele falava sobre o modo de se tratar uma mulher, disse que ia ensinar aos amigos as frases certas tipo: "Vem com cá com eu" ao invés de "Venha aqui por favor". E enquanto ele traçava seu plano de mestre eu o ouvia atentamente e brincava com o seu chocalho adormecido, que ao bater em sua barriga fazia um barulhinho bem gostoso! Detalhe: a brincadeira me rendeu umas boas gargalhadas.

Gostaria de experimentar tamanha liberdade e leveza..

domingo, 18 de novembro de 2007

PEDE PRA ENTRAR SEU FANFARRÃO!

O Filme TROPA DE ELITE ainda vai render bons lucros. A onda ainda não passou e a cada dia surge uma novidade. Uma das mais recentes é uma coleção de lingeries sensuais inspiradas no fardamento dos "Homens de Preto".
Até o momento são apenas dois uniformes disponíveis (um shortinho e top em preto com o famoso “caveirão” do Bope estampado e um macaquinho camuflado), eles estão sendo vendidos a princípio num sex shop carioca com preço de R$ 189,90.


CENA PITORESCA DA MINHA VIDA

Outro dia estava eu com meu namorado num maior amasso.. As coisas estavam ficando bem quentes quando de repente ele me olhou e num tom, prá lá de autoritário, ordenou:
- Beija a orelha dele!
Fiquei bem confusa naquele momento. Então tudo que pude fazer foi dizer-lhe quase em desespero:
- Mas eu não sei onde estão as orelhas dele!

sábado, 17 de novembro de 2007

MEU INIMIGO SOU EU

Cuidado com suas cuecas! Se você é marido infiel, nunca deixe suas cuecas de bobeira no tanque ou no cesto de roupas sujas. De acordo com Rodrigo Rezende (editor da SUPER/novembro deste), uma cientista forense no Estado de Michigan (EUA), levou o cobertor das partes íntimas do marido para o trabalho e fez um teste de DNA no intuito de descobrir se havia material genético de outras mulheres na bendita cueca. Resultado? DIVÓRCIO IMEDIATO.

UTILIDADE PÚBLICA


Um grupo de cientistas malucos da Universidade de Yale (EUA) achou uma solução animalesca para garantir a segurança no trânsito: os carros foram pintados nas cores de animais selvagens. Vale ressaltar que os felinos foram os mais contemplados.
Bom.. Ciência maluca, carros, animais e.. porque não fábulas? Creio que cabe aqui buscarmos saber qual é a MORAL dessa história de carros-bicho. De acordo com os "confabuladores" tal proeza permitirá que o cérebro humano perceba com mais rapidez esses "carros animais" que os carros comuns.

Carro- bicho sim senhor!

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Hoje, na hora do almoço, ele me falou que vai partir, que voltará para casa nos próximos dias.. Poxa! Essa notícia me pegou de jeito.. Fui ao chão.. Foi então que percebi que "Não aprendi dizer adeus.." Passei a tarde toda triste, sem motivação.. sem sorrisos.. Chorei muito.. Depois veio uma onda de pensamentos bobos que invadiram minha mente e todo o meu ser.. Depois comecei a imaginar o em como será minha vida quando ele não estiver mais aqui.. Quem irá me esperar em casa? Quem vai correr para me abraçar e me jogar na cama quando eu chegar do trabalho? Para quem irei cozinhar aquele feijão e aquele arroz não-gostoso? Quem me levará para cama quando eu adormecer no sofá assistindo um filme? E os banhos.. O hidratante.. Os beijos.. Os sorrisos.. Os cravos em suas costas.. As brincadeiras divertidas.. Os filmes e as fotos improvisadas.. As compras no Hiper.. Os abraços.. E tantas outras coisas que fizemos juntos e que me farão muita falta? Como viverei sem tudo isso? O que farei sem ele? Apesar de alguns conflitos que vivenciamos quero deixar a qui bem claro que estou vivendo os melhores dias da minha vida.. Se a vida fosse me tomada agora eu juro que a devolveria para o criador com muita tranqüilidade e ainda comentaria com ele sobre o quanto fui feliz.. Meu Deus! Sinto que dias ruins se aproximam.. Necessito de tua firmeza e coragem.. Vinde em meu auxílio!
"Não sabeis o dia e nem a hora".. Mas minha alma já chora de saudades.. Carrego dentro de mim angústia e aflição.. Sei que terei recordações dele para uma vida toda.. Recordações de um amor que transformou minha vida numa constante festa.. Que trouxe alegria para meu espírito..
Agora me sinto perdida, com medo, um aperto no peito,uma sensação de perda imensa.. Tenho certeza que o amor que sinto por ele permanecerá.. Seguirei em frente amando-o ainda mais, querendo colocar mais sorrisos em seu rosto lindo e encantador..
A saudade já está aqui e tá machucando, tá doendo, mas se tem de ser assim.. Vou seguindo.. Não sei onde irei e nem onde vou chegar.. Apenas seguirei..

Ps. Essa postagem foi feita por mim mesma tá! Apenas usei o Blogger do Maycon para entrar no meu..