domingo, 23 de dezembro de 2007

Tinha algo errado

Ontem a noite experimentei uma das piores sensações que eu já tive na vida. A temperatura do meu corpo oscilou entre 38,5 e 39 graus.. e eu cá absolutamente só e incomunicável (faltou energia no prédio e o meu telefone por não ter fio, emudeceu..)
Alucinações, corpo tremendo, memórias de infância: experimentei um típico filme B bem filho da puta, pior, sem companhia para segurar minha mão, medicar, consolar ou ao menos explicar o que estava acontecendo comigo. Não conseguia agir. Lá pelas tantas da madruga tomei mais uma dosagem de tylenol e acho que adormeci. Não lembro de muita coisa, só dos flashes que invadiam minha memória, da tremedeira e de cantar e chorar feito maluca. Acho que cantei "Estrela", de Gilberto Gil, porque hj pela manhã essa música não saía da minha cabeça.
Poxa! Tive a impressão que que minhas hemácias iam se desmineralizar e eu escorreria para dentro do meu colchão. Tive medo!

Uma boa semana a todos! Espero poder ter também eu uma boa semana..

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Teus lábios


Os teus lábios são loucos viajantes
Que gostam de perder-se no caminho,

Voltar atrás, recomeçar, devagarinho,
Como se fossem dois principiantes..

E eu, como viagem por fazer,
Vou-me alongando nesse teu perder.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Nesses últimos dias direcionei meus pensamentos para um horizonte de lembranças e desejei que pelo menos a metade das figuras que me surgiam, fossem realmente parte da minha vida. Meu coração observava cada movimento que meus olhos faziam, como se procurassem algo.. Alguma resposta que minha boca não era capaz de pronunciar.
Nada mais saciava a minha ânsia de conhecimento, precisava me distanciar, sair do convívio de pessoas que não me acrescentavam em nada. Então eu fui..
Decidi ficar reclusa em minha própria alma, e observá-la atentamente, foi então que pude observar que aquilo começava a preencher o meu vazio..

Estranho talvez, alguém escrever isso. Há coisas na vida, que são incompreensíveis.. Normal? Sei lá!

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Não tenho um título e nem tô afim de um.. Entendeu?

Está chegando ao fim.. 2007 é quase passado..
Nossa!Descobri que é horrível não saber se vou ou se fico... Mas pior que isso, e não querer ir e nem ficar.
É como dizia o grande Raul Seixas: "Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo"
E de uma forma inacreditável, eu mudei. Ora pra melhor, ora pra pior. Fiz coisas de que me orgulho e de que me envergonho. Amei, sorri, chorei, gritei, reinvidiquei, sofri. Acho que poucos anos da minha vida foram tão intensos quanto esse. Eu que tinha tanta certeza de quem eu era, agora já nem sei quem sou.

Que droga!

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

EU QUERO MEU CARRO!!!












VUMMMM.. Decidi comprar um carro! Mas não um carro qualquer.. Quero um carro lindo e confortável. Quero um carro que possa me levar onde eu quiser, que eu possa dirigir cantando bem alto e xingando as pessoas que se incomodarem com isso. O modelo? Ahh.. Pode ser um Fox ou um CrossFox, eu gosto dos dois. Eles são simplesmente liiiiiiindos! Então, quero um desses.

Na minha infância eu vi muitas garotas filhas da burguesia ganharem um carro ao completar 18 anos. O carro era a chave da vida adulta. Servia como um divisor de águas: antes – apenas uma guria, depois – uma menina-mulher. Eu achava isso o máximo, uma experiência única! Ter um carro.. Poxa! Era tudo de bom!

Passei muitos dias da minha infância me questionando: E eu? De quem eu iria ganhar um carro? Quem iria me presentear com uma máquina daquelas quando eu chegasse aos 18?

Bom.. Cheguei aos 18. Até já passei deles. Quanto ao meu carro? Bem.. Deixa isso pra lá, melhor não comentar..

Contudo, não deixei de gostar e de sonhar com o “meu carro”. Muito pelo contrário, agora gosto ainda mais de carros e, para completar, meu namorado entende muito sobre eles e estou aprendendo com ele também.

Hoje uma das atividades que mais me agrada é escolher e comprar carrinhos para completar minha coleção que ainda é bem sutil..

Continuo querendo meu carro. Quero um carro com muito estilo e beleza. Um que seja luxuoso e possante. Que eu possa arrasar dentro dele!

Andei pesquisando o preço de alguns modelos e bem no meio dos meus devaneios automobilísticos, freei bruscamente, quase capotando: já viram quanto custa um carro desses? Ui.. deu medo! Poxa.. 15, 20, 25 mil reais é pouco. E as dificuldades do financiamento? Só 80% até determinado ano, tem que ter trocentos avalistas, a parcela é caríssima, os juros são um assalto.. enfim, não querem me deixar comprar meu carro!

Conferindo minhas despesas mensais e olhando atentamente para o meu salário tive uma grande revelação: impossível comprar até um fusquinha 82. O jeito é aguardar mais um pouco e andar a pé mesmo.

Lela Almeida, professora-mestra. E continua andando a pé..

domingo, 16 de dezembro de 2007

Comentando o cometário do que ja foi comentado..

Talvez eu te ame tanto ao ponto de sentir falta até de umas boas palmadas.. Talvez tu tenha mesmo razão.. Então pq tanto talvez se já temos certeza do que queremos?

UM POUCO DE MIM

Subterfúgios me perseguem, mas não consigo fazer deles uma constante em minha vida. O silêncio tem se tornado a mais angustiante companhia, que grita com uma voz atordoante e quando tento dormir, fica sussurrando o que não quero ouvir. Quanto mais tento esquecer, mais meus sentimentos afloram-se.

É.. por mais complexos que os sentimentos pareçam ser, sempre há aquele resquício de dor e saudade, que superam os bons momentos que foram vividos. Nesses momentos vem aquele questionamento: por que será que os maus momentos superam os bons? Deve ser alguma forma de amadurecimento, ou aprendizado, não sei ao certo. Se alguém souber, por favor me diga!


sábado, 15 de dezembro de 2007

AINDA SOBRE OS SÁBADOS..

Talvez tu não me conheça ainda.. Talvez tu não tenha me olhado dentro dos olhos e visto a profundidade de minha alma.. Talvez eu tenha preferido a tua companhia que outra coisa qualquer.. Talvez eu tenha te falado sobre o quanto gosto de andar pelo centro da cidade aos sábados e, ainda assim, tu permaneceste dormindo demais.. Talvez eu seja outra.. Talvez eu seja hipócrita o bastante para escrever sobre aquilo que não sou e que nunca chegarei a ser.. Talvez tu não tenha percebido que sou constituída de muitos "Eus".. Talvez..

CARPE DEAM

Hoje é sábado.. Obaaaaaaaaaaaaaaaa!

É dia de fazer compras, de andar atoa pela Maciel Pinheiro.. É dia de ligar o som bem alto [sem vizinhos chatos do prédio se incomodarem].. É dia de comer pizza e tomar coca-cola lá na 13 de Maio.. É dia de folhear todas as revistas lá na banca do Orlando e, talvez, comprar alguma.. É dia de assistir aos três filmes piratas que comprei e ainda não tive tempo de vê-los.. É dia de gastar mais tempo na net sem me preocupara com horário de trabalho.. Hoje é dia de não ter horário algum a cumprir.. Hoje é sábado gente! E eu AMO todos os sábados!

Então.. CARPE DEAM!

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

A TÍTULO DE INFORMAÇÃO

Descomprometido de toda e qualquer função, o hábito de produzir textos absurdamente insanos, registrar fatos moderadamente surreais e publicar idéias estupidamente pessoais vem sendo experienciado como atividade quase que rotineira nesse espaço simples dedicado aos meus desvaneios e masturbações psicológicas..
Sim, porque além de escovar os dentes após cada refeição [as vezes eu esqueço de alguma =/], desejar “Bom dia!” em corredores, portarias, ruas, lojas, janelas.. a garota aqui também gosta de escrever algumas bobagens sem noção e tenta fazer disso uma rotina agradável, por mais que não tenha tantas idéias perfeitas.. Tô aqui.. aguardando inspiração..

DEPOIS E AGORA


Olá boa madrugada a todos!

Estou por ainda por aqui.. Vivendo um período de transformações internas que arriscam sair pelos poros. Sou feita de tantas fases que algumas vezes isso me assusta. Estou sempre querendo me reinventar de um jeito ou de outro[sou inventiva!]. Observo isso como algo positivo na minha vida. Demorei tempo até aprender a relaxar e sorrir para os meus defeitos e limitações. Antes, eu tinha plena convicção de que os adjetivos como "instável" e "indecisa" não combinavam comigo. Antes, o advérbio "Nunca" fazia visitas freqüentes ao meu vocabulário.

Antes.. Antes.. Antes..

Que bom que o Antes se foi!

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

APENAS 7


Sete coisas que eu tenho que fazer antes de morrer:

1. Constituir uma família (ser mãe e esposa)
2. Formar-me em Direito
3. Conhecer vários lugares maravilhosos do Brasil
4. Escrever um livro
5. Aprimorar meu talento nas cordas do violão
6. Andar de bicicleta nas ruas de Amsterdam
7. Conhecer alguns países do Oriente Médio e ainda permanecer viva.. he he

É complicado enumerar coisas que Tenho Que Fazer antes de morrer, porque a vida é uma caixinha de surpresa.. Mas, estamos aí né..

Sete coisas que eu não faço:

1. Ficar muito tempo em frente a TV
2. Tomar banho quente no verão
3. Enfrentar uma onda no mar (odeio ondas!)
4. Maltratar animais
5. Tomar leite com nata
6. Dormir antes das 23 horas
7. Destruir a alegria de outra pessoa

Sete coisas que me encantam:

1. A vida
2. A Natureza
3. Pessoas inteligentes e simples de coração
4. A música
5. O sorriso de uma criança
6. A liberdade
7. O amor

Sete coisas que eu odeio:

1. Arrogância
2. Injustiça
3. Hipocrisia
4. Inveja
5. Desprezo
6. Mau-humor
7. Fofocas..

Ai ai ai..

Não foi uma tarefa fácil listar apenas 7 coisas, pois muitas outras me vieram à cabeça..

=/

domingo, 9 de dezembro de 2007

A BOLSA POR DENTRO..

As narrativas de Lygia Bojunga Nunes destacam-se no mundo da Literatura Infanto-juvenil pela excelente qualidade literária, visto que cumprem com maestria o papel de ampliar o horizonte do leitor. Seu universo narrativo se revela a partir da própria infância, atingindo temas adultos como as relações de poder e repressão à liberdade de expressão no contexto social. Noutros termos, seus textos não só problematizam temas infantis, mas também temas ligados à condição humana de uma forma universal.

Caracterizada por uma linguagem poética associada a uma visão crítica do mundo a obra de Bojunga conseguiu romper com o “discurso utilitário”, que predominava nas obras desde o surgimento da literatura infantil no século XVIII, apresentando uma literatura que Perrotti denominou de “discurso estético”. Com um humor sutil e inteligente aliado a uma dose generosa de criatividade, a escritora gaúcha encanta e diverte o leitor e, ao mesmo tempo, alerta-o criticamente para uma série de reflexões e atitudes fundamentais à vida (SANDRONI, 1987). Isso pode ser confirmado na novela A bolsa Amarela, como veremos a seguir.

Todas as obras ficcionais de Bojunga são estruturalmente complexas, A Bolsa Amarela não foge à regra, exigindo uma intensa participação do leitor para atualizá-la. A interação texto-leitor da qual se refere Iser (1996) e outros teóricos voltados para a recepção tem início já a partir do próprio título e da capa do livro, uma vez que os mesmos deixam margem para que o leitor faça supostas leituras.

A Bolsa Amarela já conquistou um lugar definitivo no quadro da literatura infantil e juvenil brasileira. Narrada em primeira pessoa a história é tecida a partir das insólitas situações vivenciadas por Raquel, uma menina em desacordo com o mundo, enfrentado conflitos consigo e com a família ao reprimir três grandes vontades: a vontade de crescer, a de ser um garoto e a de se tornar escritora. No trecho abaixo a narradora revela:

[...] Nem sei qual das três me enrola mais. Às vezes acho que é a vontade de crescer de uma vez e deixar de ser criança. Outra hora acho que é a vontade de ter nascido garoto em vez de menina. Mas hoje tô achando que é a vontade de escrever. (p. 11)

Raquel é a filha caçula da família, mora com seus pais e os irmãos mais velhos. É uma menina criativa e sensível que vive constantemente questionando sua condição de criança no contexto familiar, no qual se sente solitária e incompreendida pelos seus familiares, como podemos verificar no fragmento abaixo:

Se o pessoal vê as minhas vontades engordando desse jeito e crescendo que nem balão, eles vão rir, aposto. Eles não entendem essas coisas, acham que é infantil, não levam a sério. Eu tenho que achar depressa um lugar pra esconder as três: se tem coisa que eu não quero mais é ver gente grande rindo de mim. (p. 21)

Oprimida pela família, a protagonista começa a escrever ao seus amigos imaginários, revelando a eles suas inquietações, contando-lhes sobre os fatos que vão se sucedendo na sua convivência com a família. Isso pode ser constatado nas ocorrências abaixo citadas:

[...] Um dia fiquei pensando o que eu ia ser mais tarde. Resolvi que ia ser escritora. Então já fui fingindo que era. Só pra treinar. Comecei escrevendo umas cartas:

Prezado André

Ando querendo bater um papo. Mas ninguém ta afim.

Eles dizem que não têm tempo. mas ficam vendo televisão. Queria te contar minha vida. Dá pé?

Um abraço de Raquel.

No outro dia quando eu fui botar o sapato, achei lá dentro a resposta:

Dá.

André.

Parecia até telegrama, que a gente escreve bem curtinho pra não custar muito caro [...]

Percebemos a importância que as cartas assumem nesse contexto dialógico. Enquanto Raquel escreve aos amigos imaginários os seus interlocutores praticamente silenciam. Parece não ser relevante obter uma resposta, pois a consciência produtora de Raquel cria um mundo com suas próprias cartas. Nelas ela afirma a si mesma as vozes com que deseja dialogar.

Um fato ocorrido muda significativamente a vida da pequena Raquel, foi a chegada de um pacote com roupas mandado pela tia Brunilda. Depois que todos da família escolheram as peças com as quais desejavam ficar, sobrou uma bolsa para Raquel, era uma bolsa amarela. A partir daí, a bolsa passou a ser o esconderijo ideal de todo o seu universo imaginário. Tudo cabia lá dentro, inclusive as suas vontades.

[...] No bolso bebê eu guardei um alfinete de fralda que eu tinha achado na rua, e no bolso de botão escondi uns retratos do quintal da minha casa, uns desenhos que eu tinha feito, e umas coisas que eu andava pensando. Abri um zipe; escondi fundo minha vontade de crescer; fechei. Abri outro zíper; escondi mais fundo minha vontade de escrever; fechei. No outro bolso de botão escondi a minha vontade de ter nascido garoto (ela estava muito grande, foi um custo pro botão fechar).

Pronto! A arrumação tinha ficado legal. Minhas vontades tavam presas na bolsa amarela, ninguém mais ia ver a cara delas. (p. 29-30)

Todo o enredo gira em torno da negação e aventuras vivenciadas por Raquel e seus amigos imaginários que habitam na bolsa amarela. Quer saber mais sobre a história? Que bom! Essa é uma ótima oportunidade para você ler um bom livro.. Que tal?


Ps. Esse texto integra minha Dissertação de Mestrado intitulada DA EXPERIÊNCIA LEITORA À FORMAÇÃO: UM ENCONTRO COM A LITERATURA INFANTIL, apresentada ao Programa de Pós- graduação em letras – Área de concentração : Linguagem e Ensino; Linha de Pesquisa: Literatura e Ensino da Universidade Federal de Campina Grande, como parte integrante dos requisitos para obtenção do título de Mestre em Letras.



Sei não..


É.. estou enfrentando uma crise existencial sim.. Meu namorado disse que alguns de meus textos apresentam características de EMO.. Será que sou emo? Por enquanto apenas algumas idéias soltas, comentários do dia-a-dia, pensamentos e bobagens.. Só estou usando esse espaço para dissertar e realizar masturbações psicológicas. Não gostou?

Fuck You!

sábado, 8 de dezembro de 2007

LAMENTOS..


Estranhamente, pergunto-me: Porque queremos sempre aquilo que não temos? Aquilo que nunca podemos ter? Porque lutamos e damos tudo por pessoas que nada merecem e àqueles que o merecem temos tendência a não saber amá-los?
E nesse percurso os risos escondem-se na memória e as lágrimas espalham-se nas mãos. Sofremos por machucar os que muito amamos, sofremos porque não sabemos amar. Cada palavra parece ser uma sentença de morte, cada suspirar parece ser o último, cada traço de solidão pede a morte como final. A alma torna-se um pedaço negro, o coração um nicho de monstros. Até que, de repente, alguém chegue até nós e diga: “Abre as asas e voa, o céu tem de ser o limite. Não deixes que o mundo te corte as asas, eles não sabem o que é viver. Afinal, eles nem SABEM o que é voar!”.. E então, como um pássaro que acaba de ser liberto da gaiola que o tirava a alegria da alma, voamos em busca de nós mesmos..

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Preciso do teu perdão.. Você me perdoa?

O Ano Novo se aproxima.. é hora de jogarmos fora tudo aquilo que machuca, faz sofrer, chorar.. Pedir perdão e renovar as esperanças, acreditar que o “novo” é possível, certo? Mas será que não falta nada para realmente começar o ano? Lembre-se das vezes que alguém te machucou.. Teria causado menos sofrimento emocional para você se a pessoa tivesse pedido perdão?

Como você responderia se ouvisse a frase “Você me perdoa?” Perdoaria? Não falo aqui daquele pedido de perdão apenas verbalizado por palavras sem sentimentos, refiro-me ao verdadeiro perdão, aquele em que a pessoa refletiu, analisou e teve a humildade para reconhecer que errou. Humildade! Um jeito de ser que faz toda a diferença. Faz com que cada pessoa se torne especial, importante, mas que muitos esquecem de seu real valor.

Quando somos machucados em nosso íntimo, em nossa alma, em nossos sentimentos, tendemos a manter a raiva dentro de nós e isso só faz crescer a mágoa e afastar as pessoas. Podemos e devemos entender que pode parar de doer se formos capazes de perdoar. É difícil para você perdoar? Quem se sente incapaz de perdoar acaba focando sua atenção em quem ou no que o feriu e isso faz muito mal.

É como se a raiva sentida permanecesse presente. Não perdoar é manter o papel de vítima, que não permite crescimento. É manter a raiva, mágoa, o rancor, pois mantém uma situação do passado, que influencia o presente e compromete não só o futuro, mas as relações de maneira geral, fazendo com que se rompam. Geralmente as pessoas com dificuldade em pedir perdão ou perdoar, tendem a ser rígidas, inflexíveis, críticas com o outro e principalmente, consigo mesmas. São ainda pessoas com muita dificuldade em se perdoar.

Quantas vezes você se machucou com suas próprias atitudes? Você se perdoou? Ou se culpa até hoje do que fez e do que não fez? Perdoar, ou seja, aceitar o perdão, está diretamente ligado com a capacidade que cada um tem de perdoar a si mesmo, pois requer enfrentar os próprios medos, julgamentos, injustiças, limitações, olhar para a própria vida e lembrar de quantas vezes já errou e desejou ser perdoado. Somos seres humanos, estamos em constante processo de aprendizagem e evolução. E nesse caminho muitos erros acontecem, e acertos também.

Mas o que é o Perdão? A palavra grega traduzida como "perdoar" significa literalmente cancelar, mas quando os fatos foram dolorosos demais, nunca vão embora da memória. Entretanto a pessoa pode se lembrar do apoio que obteve no momento da dor e fazer com que esse apoio minimize a lembrança dolorosa, ou ainda, perceber o que aprendeu com a situação, mas vale lembrar que perdoar não significa necessariamente esquecer a mágoa e aceitar o que foi feito, mas sim superar, elevar, ver por outro ponto de vista e valores e praticar a empatia, ou seja, a capacidade de se colocar no lugar do outro. E, quem sabe, até poder ajudá-lo a ser alguém melhor.. Faça algo!

A opção é sua, mas lembre-se que toda situação mal resolvida gera sentimentos negativos e podem se tornar seu inferno particular. É o perdão que permite que um casamento não acabe, que uma amizade tenha continuidade depois de um conflito, ou que as relações de trabalho sobrevivam em meio aos desentendimentos que costumam ocorrer em ambiente profissional. Já está mais do que comprovado que acumular sentimentos negativos compromete a saúde física e mental, desencadeando não só conflitos psicológicos, mas também muitas doenças.

Quando não perdoamos, estamos fazendo um julgamento e eu pergunto: quem somos nós para julgarmos a atitude de alguém? Por mais prejuízos que se possa ter, o maior prejuízo é viver mal consigo mesmo e com seus sentimentos. Pior ainda é alguém te pedir perdão e por orgulho ou superioridade, esse perdão ser negado por você. Seja humilde, releve. Mas depois que perdoou, olhe para frente sem ficar remoendo o que já aconteceu ou voltando ao assunto na primeira discussão.

O perdão requer autoconhecimento, inteligência emocional, responsabilidade, humildade e deve ser praticado entre aqueles que se amam. Então.. Você me perdoa?

Lari Lálala, onde a brincadeira nunca há de desexistir

Gosto de professoras porque elas entendem minha letra. Elas não riem quando tropeço e me ajudam a levantar, mesmo que depois me puchem pela orelha e me chamem para conversar.
Gosto de aprender e de quem gosta de ensinar. Tem muitas coisa que não sei entender mas de tudo que já foi inventado surge mais criatividade se não ficarmos parados.
Gosto às vezes de sarcasmo e de cafuné e vez ou outra tenho dó do mundo, mas sempre acabo me achando o mané.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

TIKA É A MELHOR SIM..

Sabiam que a chouriça de sangue é utilizada na confecção das Papas de Sarrabulho à Moda de Braga?

E o que é que isso tem a ver com o post em questão?
A resposta é... absolutamente nada.
Mas agradeçam-me mais tarde quando alguém vos fizer a pertinente pergunta existencialista de se as Papas de Sarrabulho à Moda de Braga levam ou não a chouriça, e vocês responderem "Sim sim, leva sim senhor, e uma chouriça é suficiente para 24 doses."

Bom, mas relativamente ao cerne, ao âmago deste discurso, sabem qual é o melhor animal de estimação do mundo?

É a Tika

E sabem porquê?
Por diversas razões.. Ahh.. depois eu conto pra vcs, já é tarde, estou chateada com o que eu vi hoje no blog do meu namorado e, além disso, estou com sono..

Blah.. blah.. blah

NADA A DECLARAR

Quem não tem nada a dizer.. ou fica calado ou diz coisas sem interesse!

Blah blah blah blah.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

MALAS PRONTAS..


Vou-me embora pra Pasárgada

Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amiga do rei
Lá terei o homem que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada

Vou-me embora pra Pasárgada
Aqui eu não sou mais feliz
Lá a existência é uma aventura
De tal modo inconseqüente
Que Joana a Louca da Espanha
Rainha e falsa demente
Vem a ser contraparente
Do sogro que eu nunca quis

E como farei ginástica
Andarei de bicicleta
Montarei em burro brabo
Subirei no pau-de-sebo
Tomarei banhos de mar!
E quando estiver cansada
Deito na beira do rio
Mando chamar a mãe-d`água
Pra me contar as histórias
Que no tempo de eu menina
Vó Helena vinha me contar
Vou-me embora pra Pasárgada

Em Pasárgada tem tudo
É outra civilização
Tem um processo seguro
De impedir a concepção
Tem telefone automático
Tem alcalóide à vontade
Tem pessoas bonitas
Para a gente conhecer

E quando eu estiver mais triste
Mas triste do que agora
Quando de noite me der
Vontade de ir embra
Lá sou amiga do rei
Terei o homem que eu quero
Na cama que escolherei
Para Pasáegada vou-me embora.

(versão adaptada para esse blog)

MAS.. O QUE É "PASÁRGADA"?

É o próprio Bandeira quem explica:

“Vou-me embora pra Pasárgada” foi o poema de mais longa gestação em toda minha obra. Vi pela primeira vez esse nome de Pasárgada quando tinha os meus dezesseis anos e foi num autor grego. [...] Esse nome de Pasárgada, que significa “campo dos persas”, suscitou na minha imaginação uma paisagem fabulosa, um país de delícias [...]. Mais de vinte anos depois, quando eu morava só na minha casa da Rua do Curvelo, num momento de fundo desânimo, da mais aguda doença, saltou-me de súbito do subconsciente esse grito estapafúrdio: “Vou-me embora pra Pasárgada!”. Senti na redondilha a primeira célula de um poema [...].

domingo, 2 de dezembro de 2007

ELES PASSARAM POR AQUI..



CURTAS E MÍNIMAS

"Devia ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos
Com problemas pequenos
Ter morrido de amor.."

O QUE APRENDI?

Bom.. aprendi que um juízo acertado vem com a experiência e que grande parte desta vem de juízos errados.




MINHA PEQUENA VIA.. MEU GRÃOZINHO DE AREIA

O que quer dizer o título deste texto? Não sei, na verdade não faço a mínima idéia. Nem sei muito bem a que se refere ou sequer qual o tema do texto... mas também não é importante. O importante é cumprir o que combinei com o Maycon: Fizemos uma aposta para ver quem conseguia escrever um texto primeiro.. Xiii.. Já é domingo!
O nome "MINHA PEQUENA VIA.. MEU GRÃOZINHO DE AREIA" saltou-me do cérebro para os dedos e destes para o teclado sem eu dar muito bem conta do que está acontecendo. Pegou-me desatenta, distraída.. a pensar em coisas sobre as quais poderia escrever..

Agora é oficial: não tenho tema para hoje.

Já dei mais de duas, menos de quatro e um número igual a três de voltas à cabeça numa tentativa quase desenfreada de encontrar um tema. Tudo em vão.. Encontrei vários tópicos, alguns assuntos, mas temas, nadica de nada mesmo!

Acho que não ter tema é, por se só, um tema (NOTA DA AUTORA: aconselha-se sinceramente que os leitores tomem esta afirmação do ponto de vista esotérico da coisa ao invés do filosófico.. obrigado!)

Bom, espera um pouco: se não ter tema, já é um tema, então afirmar que não tenho um tema é uma impossibilidade, uma impossibilidade impossível, pois não pode existir algo sem a sua contra-existência, logo deveria ser possível afirmar que não se tem temas de vez em quando, só que isso é possível e impossível ao mesmo tempo.. Ai, ai.. minha cabeça já está doendo de tanta confusão.. E a parte mais fantástica de se ter um tema que de tema não tem nada é ter a liberdade de falar sobre qualquer coisa. Qualquer coisa mesmo. Sem nenhuma restrinção..
Agora só consigo pensar em temas como:

MAYCON..
SAUDADES..
CHUVA..
SEXO..
AMOR..
VIAGEM..
AVIÃO..
CARROS..


Nossa! Eu adoro carros.. Tô com uma coleção de miniaturas bem legal, mas agora não dá pra falar muito sobre isso, pois estou ouvindo o teclado do Maycon se mover com muita pressa.. Ele tem muitas idéias na hora de fazer seus textos-crônicas e eu ainda estou aqui sem ter tema nenhum definido.. Que droga!



sábado, 1 de dezembro de 2007

BLA.. BLA.. BLA..

Ai, ai.. É difícil não saber o que escrever e sentir que as palavras querem, mesmo assim, sair boca a fora. Parecem loucas, soltas, tontas, desequilibradas!
Essas palavras insanas atordoam meu pensamento e agem por si só. Consomem minhas idéias e passam a ter vida própria. Já recorri à várias tentativas para impor respeito e ordem na minha cabeça, mas é inútil, elas teimam em correr apenas num só sentido, em direção a ti!

A VIDA É INERENTEMENTE DESAFIADORA E COMPLICADA

Acredito sinceramente que as pessoas deveriam levar isto em conta no seu dia-a-dia. (Para os que não perceberam, o "isto" desta frase refere-se ao título do post).
Eu tenho alguns amigos e amigas que costumam dizer coisas do género: "É muito simples viver, as pessoas é que são complicadas".. E eu no meu cantinho cá, continuo comprando essa briga ideológica sobra a vida..

Sinto muito desapontá-los.. Mas a vida é uma cena desafiadora e complicada sim!

QUEM VAI LER ISSO?

Inicio esse post me questionando: Para quem escrevo?.. Bem, geralmente quem escreve o faz para que seu texto ser lido por alguém ou por algumas pessoas.. Alguns dos meus textos foram escritos especificamente para que uma pessoa os leia, outros foram escritos para ninguém em especial. Mesmo assim, foram escritos para alguém, portanto, merecem ser lidos não acham?.. Refiro-me aqui aos textos escritos como desabafos, ou para ajudar a organizar minhas idéias [Sim,claro.. estas também são razões pelas quais costumo escrever] .. Talvez pareça confuso mas se pensarmos no cerne da questão, é tudo muito claro como água cristalina.
Agora o porquê de escrever toda esta baboseira? Ah.. Sei lá! Acho que isso foi uma crise de desvaneios literários inconsequentes.
Boa tarde a todos!

Ps. Melhor não lê isso aqui não tá!