quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

A dor nos torna quase iguais..

Nem ligo pra o que dizem..Podem ir à televisão ou ao rádio exibir sua felicidade. Publiquem milhões de exemplares literários sobre a alegria de viver. Dêem entrevistas falando sobre o amor e a paz de espírito que sentem. Hoje enxergo sem distorções: Infelizmente sei que o que nos une é a dor. Eu, por exemplo, fico toda bobona, abestada [como diz o Maycon, meu namorado] quando estou feliz e não compreendo como alguém consegue ficar deprimido e se queixar do mundo. Não aceitar e/ou condenar a tristeza alheia vai ajudar alguém? Não, agora posso compreender que falar das maravilhas da vida ou recriminar um comportamento melancólico não faz a mínima diferença. Sempre existe alguém pior do que a gente, disso sei. Mas só quem sente a dor, independente do que a ocasionou, sabe como ela fere e é insuportável. O que não é fruto de uma fatalidade ou uma infelicidade pertinente à vida é produto de seres cada vez mais hedonistas, individualistas, gananciosos, fúteis, mesquinhos e superficiais. Se bem que todos esses adjetivos, uns mais e outros menos, são sinônimos né.. =/

Que chato!

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